Situações em que pode ser considerada
A seleção é criteriosa. Entre os cenários avaliados:
- Doenças valvares (mitral, aórtica e tricúspide) para reparo ou substituição;
- Correção de defeitos cardíacos (ex.: CIA) em casos adequados;
- Revascularização do miocárdio por acesso limitado (ex.: MIDCAB) em indicações específicas;
- Procedimentos no pericárdio e ressecção de tumores cardíacos selecionados.
Como é realizada
- Anestesia geral e monitorização contínua.
- Incisões menores (em geral de 3 a 6 cm) localizadas conforme a estrutura a ser tratada.
- O uso de circulação extracorpórea depende do procedimento.
- Instrumentos de longo alcance, além de câmera em técnicas videoassistidas, podem ser empregados para visualização adequada.
Planejamento e exames
- Ecocardiograma, tomografia de tórax e, quando indicado, cateterismo/coronariografia.
- Avaliação clínica completa, risco cirúrgico, otimização de comorbidades e orientação sobre suspensão de medicamentos (anticoagulantes/antiagregantes) conforme protocolo.
Pós-operatório e acompanhamento
- A recuperação ocorre conforme a resposta individual.
- Controle de dor, fisioterapia respiratória, prevenção de trombose e acompanhamento de feridas fazem parte do plano.
- A equipe define retornos e orienta retomada gradual das atividades.
Possíveis riscos e considerações
Como em qualquer cirurgia, podem ocorrer sangramento, infecção, arritmias, eventos tromboembólicos, dor no local das incisões, necessidade de transfusão e, eventualmente, conversão para acesso convencional por segurança. Resultados e tempo de recuperação variam conforme o procedimento e as condições clínicas.
Importante: Este texto tem caráter educativo. A decisão pela via de acesso e pela técnica cirúrgica é individual e tomada em conjunto entre paciente e equipe, após avaliação clínica e análise dos exames.