Dr. Gaetano Di Giovanni

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Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva

O que é

“Minimamente invasiva” descreve vias de acesso menores à cavidade torácica, com menor descolamento de tecidos, mantendo os princípios da cirurgia cardíaca. Engloba diferentes abordagens, como mini-toracotomia, mini-esternotomia, videoassistida e, em casos selecionados, técnicas híbridas com hemodinâmica. A escolha depende do diagnóstico, da anatomia e dos exames.

Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva

Situações em que pode ser considerada

A seleção é criteriosa. Entre os cenários avaliados:

  • Doenças valvares (mitral, aórtica e tricúspide) para reparo ou substituição;
  • Correção de defeitos cardíacos (ex.: CIA) em casos adequados;
  • Revascularização do miocárdio por acesso limitado (ex.: MIDCAB) em indicações específicas;
  • Procedimentos no pericárdio e ressecção de tumores cardíacos selecionados.

Como é realizada

  • Anestesia geral e monitorização contínua.
  • Incisões menores (em geral de 3 a 6 cm) localizadas conforme a estrutura a ser tratada.
  • O uso de circulação extracorpórea depende do procedimento.
  • Instrumentos de longo alcance, além de câmera em técnicas videoassistidas, podem ser empregados para visualização adequada.

Planejamento e exames

  • Ecocardiograma, tomografia de tórax e, quando indicado, cateterismo/coronariografia.
  • Avaliação clínica completa, risco cirúrgico, otimização de comorbidades e orientação sobre suspensão de medicamentos (anticoagulantes/antiagregantes) conforme protocolo.

Pós-operatório e acompanhamento

  • A recuperação ocorre conforme a resposta individual.
  • Controle de dor, fisioterapia respiratória, prevenção de trombose e acompanhamento de feridas fazem parte do plano.
  • A equipe define retornos e orienta retomada gradual das atividades.

Possíveis riscos e considerações

Como em qualquer cirurgia, podem ocorrer sangramento, infecção, arritmias, eventos tromboembólicos, dor no local das incisões, necessidade de transfusão e, eventualmente, conversão para acesso convencional por segurança. Resultados e tempo de recuperação variam conforme o procedimento e as condições clínicas.

Importante: Este texto tem caráter educativo. A decisão pela via de acesso e pela técnica cirúrgica é individual e tomada em conjunto entre paciente e equipe, após avaliação clínica e análise dos exames.