Quando pode ser indicada
A indicação é individual e depende dos exames e da condição clínica. Entre as situações em que pode ser considerada:
- Doenças das válvulas (especialmente mitral e tricúspide) para reparo ou troca;
- Comunicações intracardíacas (ex.: CIA) selecionadas;
- Fechamento do apêndice atrial esquerdo em casos específicos;
- Ressecção de tumores cardíacos (ex.: mixoma) avaliados caso a caso;
- Procedimentos no pericárdio (janela ou pericardiectomia) em indicações definidas.
Como é realizada
- Realizada em anestesia geral.
- São feitas pequenas incisões (geralmente de 1 a 5 cm) para a câmera e os instrumentos.
- Pode haver cannulação femoral para circulação extracorpórea, conforme a técnica e o objetivo do procedimento.
- A duração varia de acordo com o tipo de cirurgia e com a anatomia do paciente.
Exames e preparo
- Ecocardiograma (transtorácico e/ou transesofágico).
- Tomografia ou outros exames de imagem conforme o caso.
- Avaliação clínica, laboratorial e de risco cirúrgico.
- Ajustes de medicações (ex.: anticoagulantes) seguindo orientação médica e jejum conforme protocolo do hospital.
Recuperação e cuidados
- Permanência hospitalar é definida pela evolução clínica.
- Analgesia, fisioterapia respiratória e deambulação precoce são orientadas pela equipe.
- Cuidados com feridas operatórias e consultas de revisão são programados no pós-operatório.
- Atividades físicas e retorno ao trabalho são liberados gradualmente, conforme reavaliação.
Possíveis riscos e limitações
Toda cirurgia envolve riscos. Entre os possíveis eventos: sangramento, infecção, arritmias, AVC, alterações de pressão/ritmo, necessidade de transfusão, dor no local das incisões e, em situações específicas, conversão para cirurgia convencional. Nem todos os casos se beneficiam dessa via de acesso; a decisão é técnica e individualizada.
Importante: Este conteúdo é informativo e não substitui consulta. A indicação da técnica é definida após avaliação com o cardiologista e a equipe de cirurgia cardíaca.